top of page
Buscar

Crianças portuguesas são das que mais tempo passam em creches

  • Foto do escritor: Pedro Paulo Duarte
    Pedro Paulo Duarte
  • 26 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

São quase 40 horas por semana que comparam com uma média de 27,4 horas na União Europeia. No pré-escolar, os valores também são dos mais altos, assinala relatório do Conselho Nacional da Educação.


Apenas em dois países da União Europeia (Eslováquia e Croácia) as crianças até aos 3 anos passam mais tempo em instituições de educação e cuidados para a primeira infância do que em Portugal. Em média, as crianças portuguesas passam 39,1 horas por semana em creches. A média na União Europeia é de 27,4 horas.


No caso do pré-escolar, o padrão mantém-se, com as crianças entre os 3 e 5 anos a passarem uma média de 38,5 horas por semana em jardins de infância. A média na UE é de 29,5, contabiliza-se no relatório anual do Conselho Nacional de Educação (CNE) dedicado ao Estado da Educação.


Além do tempo passado em instituições que não a família, que se explica em grande parte pelos horários de trabalho e da elevada percentagem de mães com bebés que estão empregadas a tempo inteiro, o relatório também avalia a questão da taxa de cobertura de respostas sociais para a primeira infância, ou seja, aquelas em que os custos podem ser menores, ainda que sejam muito significativos para famílias com rendimentos medianos.



Neste indicador, a taxa de cobertura de creches para crianças até aos 3 anos (36,7%) é ligeiramente superior à média da União Europeia. Só que a situação é muito diferente de região para região, com a oferta nas áreas metropolitanas a ser bem mais deficitária.

Em relação ao pré-escolar, a situação não é muito diferente. Portugal está à beira de cumprir a meta europeia de ter 95% das crianças entre os 4 anos e a idade do início do ensino básico em jardim de infância. Mas mais uma vez, a resposta do Estado é insuficiente e é no privado que muitas famílias acabam por encontrar uma vaga.


Fonte: Expresso, artigo da Jornalista ISABEL LEIRIA, 2019/11/26

 
 
 

Comments


bottom of page