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Dia Nacional do Psicólogo

Foto do escritor: Pedro Paulo DuartePedro Paulo Duarte

A 4 de Setembro celebra-se o Dia Nacional do Psicólogo, uma especial homenagem aos mais de 23.000 psicólogas e psicólogos portugueses e ao trabalho que têm desenvolvido em e por Portugal, nas mais diversas áreas, contextos e sectores da sociedade.


Ainda há um estigma acentuado em Portugal quando aos psicólogos e à procura de terapia e de ajuda:


"Eu não estou louco..."


" O meu filho é normal..."


"Não preciso de um psicólogo, isto há-de passar"


A ida ao psicólogo ainda é usada, por vezes, como arma de arremesso, na discussão dos casais: "tu precisas é de ir a um psicólogo", nas salas de aula: "se não alinhas as ideias mando-te para o psicólogo da escola", ou na sociedade: "precisas mesmo de um psicólogo, eles são para os malucos, como tu".


Pedir ajuda não custa, nem tem de ser sinal de fraqueza, de insuficiência, de falha ou incapacidade, muito pelo contrário, é sinal de que se está a assumir as rédeas da situação e se perdeu os medos infundados de estigmas, ou de inseguranças.


Os Psicólogos cuja intervenção tem apoiado a defesa e a protecção de crianças, jovens, suas famílias e sociedade, colaborando com tribunais e outros órgãos judiciais e sistemas legais, em processos de acolhimento e adoção, de regulação do poder paternal, na intervenção junto de vítimas de violência ou de crime (e das pessoas que lhes são próximas), ou junto das/dos agressoras/es, são essenciais na nossa sociedade.


Principalmente agora em que existe um medo generalizado de uma pandemia viral, mas também racial, emocional e social, em que o distanciamento físico poderá originar ainda mais um distanciamento social, em que o outro nos gera medos e desconfianças infundadas, que terão repercussão no futuro.


É importante esta profissão, agora e sempre.

E é importante o combate ao estigma associado à doença mental, à terapia, ou aos actos psicológicos, tem de se trazer à consciência a importância de promover os cidadãos, a todos os níveis, socialmente, economicamente, mas sobretudo internamente, na sua saúde mental, pois isso tem um impacto significativo em tudo o resto, na produção das empresas e na vida profissional, na vida social e no civismo, na vida familiar e relacional e na busca de aquilo que o ser humano mais procura: a felicidade e o bem-estar.



Pedro Paulo Duarte - Psicólogo









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